Besteiro nega uma crise interna no PSdeG e reivindica suas medidas contra o assédio

O que nos diferencia dos outros partidos é que somos coerentes e previsíveis na nossa forma de agir perante comportamentos sejam de assédio sexual ou de corrupção", defendeu o líder dos socialistas galegos

Nesse sentido, Besteiro explicou que no caso de Barbadás há “um assédio laboral vinculado a um assédio sexual”, enquanto em A Corunha “aparentemente é laboral”, mas, reiterou, não tem conhecimento “do conteúdo de tudo o que está ocorrendo nesse canal”. “Seria negligente fazer uma avaliação sobre algo que desconheço”, apontou.

Questionado sobre se o partido deveria pedir a renúncia de Inés Rey tal como ao prefeito de Barbadás, o líder do PSdeG indicou que o assédio laboral, “se concretizado”, poderia ter que ser derivado “ao comité de garantias ou ao procedimento de jurisdição laboral”.

José Ramón Gómez Besteiro faz um balanço de um final de ano marcado pelas denúncias de assédio sexual contra José Tomé e as de assédio laboral contra o prefeito de Barbadás, Xosé Carlos Valcárcel, e a prefeita de A Corunha, Inés Rey.

O líder dos socialistas galegos recusou falar de crise interna no partido e defendeu a actuação da direção galega face a estes casos. Numa coletiva de imprensa realizada esta segunda-feira no Parlamento de Galiza, Besteiro expressou que espera que o Comité Nacional agendado para 10 de janeiro acolha um debate “sensato” em relação às denúncias no canal interno da organização.

Um canal do qual afirmou estar “orgulhoso”, pois, em sua opinião, “avançar em direitos também implica ser decidido na utilização desses mecanismos”. “Todas essas questões das quais falamos no final deste ano serão objeto deste debate, mas eu não o chamaria de crise”, concluiu.

Nesse sentido, o secretário geral insistiu que a “experiência” levará a melhorias no canal que, reiterou, “nasce para proteger as vítimas”. “As perfeições ocorrem com a experiência”, manifestou antes de apontar que “ser os primeiros” a contar com esta ferramenta significa que têm que “aceitar que os mecanismos que se fazem não são perfeitos”, mas sim “a vontade de que esse mecanismo funcione”.

Sobre as críticas dentro do partido, Besteiro insistiu que se deve debater “sobre os fatos” e “como as coisas devem ser feitas”, reconhecendo que pode haver pessoas “que não concordem” com ele, mas transmitindo que “perante determinados comportamentos, atuou-se com responsabilidade”. “O que nos diferencia de outros partidos é que somos coerentes e previsíveis na nossa forma de agir perante comportamentos de assédio sexual ou corrupção. Atuamos, não olhamos para outro lado como fazia o PP. Isso gera dor? Sim, mas nos dá confiança de que este caminho que enfrentamos é sério, coerente e à vista de todos”, reivindicou.

De A Corunha a Barbadás

Em paralelo, após ser questionado sobre as diferenças entre a actuação da Executiva face às denúncias de assédio laboral em Barbadás (onde se pediu a renúncia do prefeito) e em A Corunha, contra a prefeita, Inés Rey, e seu número 2, José Manuel Lage Tuñas, Besteiro destacou que na direção galega não têm conhecimento do que está sendo realizado “na gestão das denúncias no canal”.

Nesse sentido, Besteiro explicou que no caso de Barbadás há “um assédio laboral vinculado a um assédio sexual”, enquanto em A Corunha “aparentemente é laboral”, mas, reiterou, não tem conhecimento “do conteúdo de tudo o que está ocorrendo nesse canal”. “Seria negligente fazer uma avaliação sobre algo que desconheço”, apontou.

Questionado sobre se o partido deveria pedir a renúncia de Inés Rey tal como ao prefeito de Barbadás, o líder do PSdeG indicou que o assédio laboral, “se concretizado”, poderia ter que ser derivado “ao comité de garantias ou ao procedimento de jurisdição laboral”.

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