O PP galego ataca o BNG: “Pagam salários para que haja mais manifestações e mais alvoroço”
A secretária-geral do PPdeG, Paula Prado, acusa o BNG de "dar um passo a mais na sua estratégia de conflito" e de recorrer a uma "chamada caixa de resistência"
O PPdeG aumenta o tom contra o BNG. A sua secretária-geral, Paula Prado, acusou a formação nacionalista de “dar um passo mais na sua estratégia de conflito” ao “pagar salários para que haja mais manifestações e mais tumulto”.
Segundo Paula Prado, “o sindicato do BNG, a CIG, ativou pela primeira vez numa greve do setor da educação a sua chamada caixa de resistência”. Na sua opinião, “o partido independentista está tão desesperado por estimular o conflito, por criar uma sensação de mal-estar em Galiza“, que “já oferece um salário por ir à greve”.
“Todos sabemos há muito tempo qual é a estratégia do BNG: manifestação e tumulto. Mas agora deram um passo mais e pagam para que haja mais manifestações e mais tumulto”, criticou.
Nesse sentido, a número dois dos populares galegos denominou Bloco Negacionista Galego ao BNG e criticou que a sua “única proposta” continua sendo “o não a tudo”. “O seu discurso é dizer que tudo vai mal, gerar crispação e criar a ideia de que nada funciona”, acrescentou.
“Enquanto o PPdeG tem Orçamentos para trabalhar pelo bem-estar dos galegos e das galegas, os ‘orçamentos’ do independentismo galego só vão para cartazes e confusão”, concluiu.
A resposta de Pontón
Por sua vez, Ana Pontón recusou-se a responder aos “boatos do PP“. “Boatos após boatos, semana após semana”, disse numa conferência de imprensa na qual a porta-voz nacional do BNG criticou os “cortes” da Xunta na Atenção Primária e a falta de fundos autonômicos para o Serviço de Ajuda no Lar (SAF).
“Se resolvessem os problemas da Atenção Primária seria muito melhor do que continuar atacando com boatos, mentiras e coisas tão ridículas como estas, que só retratam um PP desesperado pelo avanço do BNG“, transmitiu.