A planta de fibra reciclada da Ence em As Pontes recebe a autorização ambiental.

A fábrica, que será auto-suficiente em energia renovável gerada com subprodutos da indústria florestal local, será a primeira na Europa a produzir fibra branqueada a partir de papel e cartão reciclados.

A Xunta concedeu a Autorização Ambiental Integrada (AAI) à planta de fibra reciclada branqueada da Ence em As Pontes (A Corunha), segundo publicado no Diário Oficial da Galiza. O projeto foi declarado estratégico pelo Executivo galego em 2023.

“Com a AAI, a Ence realizará uma instalação pioneira a nível mundial para produzir fibra reciclada branqueada a partir de papel e cartão recuperados. Desta forma, a companhia dá uma nova vida a esses materiais, alinhando-se totalmente com a economia circular”, explicam na companhia.

Trata-se do primeiro projeto a nível europeu em que se fabricará fibra reciclada branqueada a partir de papel e cartão reciclados. A planta autoabastecer-se-á de energia renovável, gerada a partir de subprodutos da indústria florestal local e não utilizará combustíveis fósseis.

Esta planta será a “primeira instalação do setor” a utilizar tecnologia de branqueamento totalmente livre de cloro (TCF) aplicada a fibras recicladas, convertendo restos de papel e cartão em produtos de alto valor acrescentado.

“A nova instalação representa também um exemplo do compromisso com a comunidade e de transição justa, pois estará localizada em terrenos industriais de uma antiga central térmica de carvão”, explicam.

Planta de reciclagem têxtil 

Por outro lado, a companhia impulsiona uma planta piloto de reciclagem têxtil, Regatex, que representará a criação de um sistema inovador de reciclagem de têxteis.

No âmbito desta iniciativa, a companhia firmou, em 2024, uma colaboração estratégica com a startup sueca Sharetex. Este acordo representa um avanço significativo na gestão sustentável de materiais, uma vez que ambas as companhias conseguiram obter celulose reciclada a partir de polialgodão, um tecido composto por uma mistura de algodão e poliéster presente em muitas roupas.

Trata-se de um material que até agora era difícil de processar de maneira eficiente. Esta inovação será chave para poder escalar os sistemas de reciclagem do setor têxtil.

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