Sanidade descarta qualquer manipulação nas listas de espera de Povisa e garante que tem o “controle”
O conselleiro Antonio Gómez Caamaño assegura que o acordo da Xunta com o hospital do grupo Ribera estabelece as condições de todos os serviços que são prestados, por isso não está “preocupado” pela crise do grupo em Madrid
Hospital Povisa de Vigo / Wikipedia
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O conselheiro de Sanidade, Antonio Gómez Caamaño, insistiu em que a Xunta possui “controle” sobre o hospital Povisa de Vigo, gerido pelo Grupo Ribera, para assegurar que “todas as prestações se realizem sob as máximas condições de qualidade”.
“Temos especificamente uma Unidade de Controle”, ressaltou antes de manter uma reunião com pessoal de enfermagem em A Corunha sobre a vacinação extraordinária de crianças.
Assim se expressou quando perguntado a respeito das gravações nas quais o CEO da Ribera Saúde, Pablo Gallart, sugere a diretores do Hospital Universitário de Torrejón — gerido pelo grupo — que rejeitem pacientes ou aumentem as listas de espera para “melhorar” resultados económicos.
El País publicou um áudio de Gallart no qual ele instava a direção do Hospital de Torrejón a rejeitar pacientes para aumentar a rentabilidade, a deixar crescer as listas de espera se isso resultasse em uma melhoria nos resultados. Diante da revelação, o grupo decidiu iniciar uma auditoria interna e o CEO decidiu afastar-se da gestão do centro madrileno.
Sem “nenhuma preocupação”
Contudo, Sanidade descarta que algo similar possa ocorrer em Galiza. “A Xunta tem um acordo com o Grupo Ribera relacionado com o hospital Povisa de Vigo no qual se fixam todas as condições nas quais a assistência sanitária deve ser prestada”, explicou. A respeito, adicionou que seu modelo de acordo é “totalmente diferente ao do hospital de Madrid“.
“Não temos, até hoje, nenhum tipo de preocupação”, assegurou Gómez Caamaño para reiterar que o Governo galego possui “especificamente uma Unidade de Controle que depende do Álvaro Cunqueiro” sobre dito centro médico.
