Terras Gauda junta-se a um projeto internacional para melhorar a saúde dos solos

A adega galega, que exporta para mais de 60 mercados, incorpora-se ao LivingSoiL, promovido por 48 empresas, grupos científicos, centros tecnológicos e universidades da Europa

Terras Gauda dá mais um passo na sua estratégia de sustentabilidade ao juntar-se a um novo projeto de cooperação internacional para melhorar a saúde dos solos. A adega galega, que comercializa mais de 2,6 milhões de garrafas e exporta para mais de 60 mercados internacionais, integrou-se ao LivingSoiLL, promovido por 48 empresas, grupos científicos, centros tecnológicos e universidades da Europa.

O objetivo do estudo é preservar solos saudáveis para as gerações futuras. O método para alcançar resultados é implementar um novo paradigma de gestão do solo, baseado no monitoramento, restauração e sua proteção com intercâmbio de informação e experiências entre viticultores, agricultores, cientistas, empresas e instituições de diferentes países. Da experiência com a nova fórmula de gestão pretende-se extrair soluções locais para reduzir a erosão, melhorar a estrutura, minimizar o impacto do uso intensivo de recursos, aumentar o armazenamento de água e a biodiversidade.

Os laboratórios do solo

LivingSoiLL patrocina cinco laboratórios vivos da saúde do solo, com 50 sítios de demonstração na França, Itália, Portugal, Polônia e Espanha. Terras Gauda faz parte do Living Lab Luso-Galaico, para o qual foram selecionadas três parcelas de vinhedo com diferentes orientações, inclinações e idades das vinhas.

A equipe técnica da adega e da Universidade de Vigo já está co-desenhando, testando, monitorando e avaliando soluções em cenários da vida real, para melhorar sua eficácia na saúde do solo. O projeto é liderado pela UTAD e financiado com 12 milhões de euros pelo programa HORIZON-MISS-2023-SOIL-01-08.

O vinhedo sustentável

A aposta numa maior sustentabilidade é firme em Terras Gauda já há anos. Esta tem sido a linha de trabalho de Novaterra, que recentemente finalizou. O objetivo inicial foi promover a gestão do vinhedo segundo critérios ambientais: implementar estratégias viáveis para reduzir o uso e o impacto negativo dos pesticidas.

Os resultados foram positivos conseguindo, em um dos ensaios do solo, reduzir 30% a fertilização com nitrogênio sem afetar a quantidade nem a qualidade da colheita. No teste de implementação de coberturas vegetais e florais para fortalecer o controle biológico das pragas graças ao aumento da biodiversidade, verificou-se que na parcela com estas coberturas plantadas, reduz-se o número de insetos praga e aumenta a fauna útil.

Robótica, IA e Big Data

Terras Gauda conseguiu reduzir 75% o uso de fitossanitários graças à aplicação precisa e georreferenciada apenas nas plantas afetadas com FlexiGrobots, o projeto de cooperação internacional em robótica aérea e terrestre, inteligência artificial e big data do qual fez parte durante 3 anos.

Outro dos resultados notáveis foi diminuir mais de 50% o tempo de chegada da uva recém colhida à adega. Os resultados foram corroborados pois o vinhedo da adega tem sido um dos campos piloto, no qual uma frota de robôs terrestres e drones trabalharam colaborativamente integrados em um IoT (internet das coisas).

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