Oferta vinculante: o que você deve saber para responder a tempo
A nova normativa obriga que as ofertas sejam realizadas por meio de canais de notificação comprovada, como o buromail, que não só certifica o envio e a recepção, mas também o conteúdo exato da comunicação.

A figura da oferta vinculante tornou-se uma peça chave para advogados e empresas desde a entrada em vigor da recente Lei 1/2025. Este tipo de comunicação implica uma proposta formal com validade legal, cujo descumprimento ou não resposta pode gerar consequências jurídicas. Já não se trata apenas de um simples e-mail comercial; é uma declaração que compromete ambas as partes e que exige uma resposta clara dentro dos prazos estabelecidos por lei.
Esta nova normativa obriga a que as ofertas sejam realizadas por meio de canais de notificação confiável, como o buromail, que não só certifica o envio e a recepção, mas também o conteúdo exato da comunicação. Segundo Legalpin, cada vez mais escritórios de advocacia optam por este tipo de ferramentas para emitir ofertas vinculantes, já que estas garantem a rastreabilidade e o cumprimento normativo sem deixar espaço para interpretações de terceiros.
O que devemos fazer quando recebemos uma oferta vinculante?
O primeiro passo é lê-la com atenção, sem assumir que é apenas uma simples proposta. Se o documento foi enviado através de buromail, a notificação será considerada entregue no momento em que chega à caixa de entrada, mesmo que o usuário não o abra. Isto significa que os prazos legais para responder começam a contar a partir desse exato momento. Na maioria dos casos, o prazo para responder estará expressamente indicado. No entanto, se não estiver, recomenda-se responder o mais rápido possível para evitar interpretações de silêncio como aceitação -ou rejeição- tácita.
Outro aspecto crucial é como deve ser feita a resposta a tal oferta vinculante: deve ser feita com a mesma formalidade com que a oferta foi enviada. Ou seja, não basta responder de um e-mail comum, pois isso não teria validade probatória. O recomendável é usar o mesmo canal —neste caso, buromail— para garantir que nossa resposta seja certificada com o mesmo nível de segurança jurídica.
Por que é tão relevante a Lei 1/2025?
Com esta lei, a obrigação de poder demonstrar o envio, conteúdo e recepção das comunicações legais foi reforçada, especialmente no âmbito empresarial e contratual. As ofertas vinculantes tornaram-se um mecanismo para registrar condições, prazos e compromissos, sendo muitas vezes o primeiro passo antes de uma negociação formal ou mesmo de um procedimento judicial. Nesse sentido, de Legalpin aconselham usar um sistema de comunicações confiáveis que evite qualquer dúvida sobre se a mensagem foi, ou não, entregue.