Besteiro, sobre os Orçamentos: “Em termos reais baixam, não crescem como quer fazer ver”
O líder dos socialistas galegos critica que os orçamentos aumentem "abaixo do IPC e do crescimento da economia" e censura que Rueda destine "1.700 milhões para amortizar dívida e que se nega a que o Estado perdoe a Galiza 4.100 milhões"
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José Ramón Gómez Besteiro, secretário-geral do PSdeG, criticou que as contas do Governo galego para o próximo ano aumentem “abaixo do IPC e do crescimento económico”: “Em termos reais diminuem, não crescem como querem fazer crer”.
Assim indicou o líder dos socialistas galegos em declarações à imprensa este sábado, nas quais censurou que o Executivo de Rueda tenha apresentado as contas primeiro nos meios de comunicação e não no Parlamento. Desta forma, os grupos políticos da oposição ainda desconhecem-nas e Besteiro qualifica isso como uma “falta de respeito às instituições”.
“Já podemos intuir por onde vão as coisas”, matizou e, a seguir, referiu-se à recusa em perdoar a dívida: “1.700 milhões para amortizar a dívida, mas nega-se a que o Estado perdoe à Galiza 4.100 milhões”.
Besteiro foi especialmente crítico com o aumento dos orçamentos, que afirma não compensarem a subida do IPC. “De que valem se os orçamentos caem em vez de aumentar e se, além disso, depois nunca os executa, especialmente no que se refere a despesa social?”, retorquiu.
O secretário-geral do PSdeG expressou suas críticas às contas da Xunta desde Mondoñedo (Lugo) durante a feira de As San Lucas, onde solicitou à Câmara Municipal que peça a declaração da festa como de interesse turístico nacional por ser a “mais antiga” da Espanha e Europa.
