O Governo acredita que Feijóo ordenou a Rueda “criar confusão” com a onda de incêndios.

O ministro Óscar López abre a porta para rever a cooperação entre comunidades e o Executivo central na extinção de incêndios, mas considera que o líder do PP interveio para dificultar a coordenação entre administrações.

O ministro para a Transformação Digital e a Função Pública, Óscar López, abriu a porta para revisar a cooperação entre as comunidades autônomas e o Executivo central no que diz respeito a incêndios. No entanto, considera que as críticas feitas pelas comunidades mais afetadas pelo fogo, todas governadas pelo PP, respondem a uma ordem de Alberto Núñez Feijóo aos seus barões para “armar confusão”.

Assim se expressou López em declarações à TVE, nas quais estendeu a mão às autonomias para se sentarem, verem os recursos que cada uma possui e estudar “o que se pode melhorar”. Contudo, aponta que estas negociações deveriam enquadrar-se no pacto de estado proposto pelo presidente do Governo, Pedro Sánchez.

Assumir o comando na crise

O ministro questionou qual seria o debate se ele decidisse assumir o comando nos territórios mais afetados, sublinhando que o Governo “acredita na Espanha autonômica e na cooperação”, embora tenha criticado as comunidades que não têm colaborado nesse sentido.

“E se for necessário revisar algo, revisa-se”, enfatizou Óscar López, defendendo que o Governo “tem sido transparente” ao informar os meios disponíveis às comunidades autônomas para combater os incêndios, enquanto que “frequentemente não se sabe quantos recursos as comunidades têm“.

O papel de Feijóo

Com isso, Óscar López repetiu o argumento que há algum tempo vem sendo usado pela ministra da Defesa, Margarita Robles, culpando Feijóo por intervir para dificultar a cooperação entre comunidades e Governo central.

“Eu me imaginava ao presidente autonômico de plantão, com uma mão ligando para o Governo da Espanha para pedir a UME e com a outra ouvindo Feijóo para dizer-lhe que armasse um escândalo. Num Estado autonômico como o nosso, o que é necessário é cooperação, o que é necessário é lealdade institucional”, sentenciou.

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