A CIG ataca a CCOO e UGT pela assinatura do primeiro acordo da Nova Pescanova
A central nacionalista emitiu um comunicado no qual manifesta sua rejeição ao novo acordo coletivo ao entender que representa uma "perda de direitos" para os trabalhadores
A assinatura do primeiro acordo da Nova Pescanova desencadeia uma guerra sindical. A Federação Galega de Alimentação, Mar, Transporte e Telecomunicações da Confederação Intersindical Galega (CIG) rejeitou este acordo por entender que representa uma “perda de direitos” para os trabalhadores.
Por meio de um comunicado, a CIG criticou a atuação dos sindicatos UGT e Comissões Obreras, que assinaram este documento junto com a direção da companhia galega na última sexta-feira.
“A partir de agora, o poder de negociação residirá no comité intercentros, pelo que questões tão importantes como jornada, ERE e ERTE ou saúde laboral já não serão negociadas nos diferentes centros de trabalho afetados”, criticou a CIG.
Na sua opinião, cada centro de trabalho perde assim direitos adquiridos que, ou desaparecem, ou são modificados para pior, até ao ponto de que consideram que se trata de um acordo que só beneficia a companhia. “Mais uma vez a má gestão empresarial temos que pagar nós, o pessoal dos centros industriais, como quando a equipe de direção roubou em abundância e depois tivemos que aguentar e nos sacrificar para manter o grupo”, lamentou o sindicato.