Multa milionária a Fernando Romero e seu irmão por manipulação do mercado na EiDF.

A CNMV multou com 6,4 milhões de euros o ex-presidente da companhia, Óscar Antonio Romero, e outros dois executivos e empresas, devido às investigações que começaram em julho de 2022.

A CNMV multou com 6,4 milhões a Fernando Romero Martínez, seu irmão Óscar Romero Martínez, outras duas pessoas físicas, Arkaitz Lorenzo Hurtado e Enrique Noya Santos, além das sociedades Liquidaciones Vizcaya e Albujón Solar 81 por infrações muito graves relacionadas à manipulação de mercado sobre o EiDF.

Em particular, o supervisor do mercado de valores indica este sexta-feira, numa disposição publicada no Boletim Oficial do Estado (BOE) que estas pessoas e sociedades cometeram uma infração muito grave tipificada na Lei do Mercado de Valores sobre “o abuso de mercado, pela realização de práticas constituídas de manipulação de mercado na operativa realizada sobre as ações do EiDF durante o quarto trimestre de 2022”.

Dois milhões para o ex-presidente

A maior sanção foi para o ex-presidente da EiDF até outubro de 2024, Fernando Romero, que renunciou aos seus cargos no meio do processo de reestruturação da empresa. A CNMV impõe uma multa de dois milhões de euros.

Ao seu irmão, Óscar Antonio Romero Martínez, impõe-se uma multa de um milhão de euros, enquanto as entidades Liquidaciones Vizcaya e Albujón Solar 81 recebem sanções, cada um, de 1,5 milhões. Além disso, Lozano Hurtado recebe uma sanção de 300.000 euros e de 100.000 euros Enrique Noya Santos.

Revisão judicial

Provavelmente, o processo terminará em via judicial, uma vez que se indica que “a resolução que impõe as sanções apenas se tornou definitiva em via administrativa, sendo sujeita a revisão jurisdicional pela Sala de lo Contencioso-Administrativo da Audiência de Madrid”.

No último verão, a CNMV anunciou que tinha iniciado processos sancionatórios contra diversas empresas e pessoas físicas que, supostamente, estavam envolvidas numa trama para manipular de forma artificial o preço das ações da EiDF, a companhia fotovoltaica que opera no BME Growth. A empresa viveu um período turbulento depois que em 2023 a Deloitte encontrou evidências de possível falsificação de contratos.

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