Xilonor, o projeto impulsionado por Finsa e Goiriz, bate recorde de receitas e reduz em 44% suas perdas.

A empresa com planta em Coirós, a primeira especializada na fabricação de painéis de madeira contralaminada (CLT), encerrou o exercício com um faturamento de 5,19 milhões e reduziu seus prejuízos, passando de meio milhão para 266.000 euros.

Em 2020 nasceu Xilonor, a primeira empresa galega especializada na fabricação de painéis de madeira contralaminada (CLT) para uso na construção, impulsionada por Finsa (90%) e Maderas Goiriz (10%). A companhia com planta em Coirós fechou o exercício passado alcançando o máximo de faturamento desde sua constituição, com 5,19 milhões, e reduzindo suas perdas em 44%.

Segundo a documentação enviada ao Registro Mercantil e consultada por Economia Digital Galicia através da solução analítica avançada Insight View, Xilonor conseguiu reduzir os números vermelhos, passando de 454.835 para 253.131 euros. Por sua vez, o resultado de exploração, o próprio da atividade da empresa, também reduziu sua cifra negativa ao descer de 527.912 para 266.155 euros.

O projeto foi iniciado com o objetivo de aproveitar as novas tendências da construção para erguer edifícios mais sustentáveis e com menor pegada ambiental. Nesse sentido, o CLT é um tipo de laminado que se caracteriza por sua leveza e resistência, algo que permite agilizar as construções.

A companhia fechou o exercício com ativos de 13,22 milhões, ligeiramente abaixo dos 14,06 do ano anterior. Quanto ao patrimônio líquido, também experimentou um pequeno declínio ao passar de 6,13 milhões em 2023 para 5,88 no ano seguinte.

“Embora a sociedade tenha um fundo de maneio de -1.232.573 e um resultado negativo de 253.131 euros em 2024, encontra-se em fase de otimização de sua atividade e maior introdução do produto no mercado, com o que se espera a partir de 2025 iniciar a trilha de resultados positivos”, explica a companhia na memória que acompanha as contas na qual detalham que “a sociedade não se encontra em desequilíbrio patrimonial”.

O valor do CLT

A companhia explica em sua página web que a construção “tem que avançar inevitavelmente” para um tipo de construção mais eficiente e sustentável na qual se aposte por construir edifícios mais respeitosos com o meio ambiente, algo que se consegue “priorizando o uso de materiais de construção que usam matérias primas locais, com menor impacto ambiental tanto na sua fabricação como no transporte para a obra, que sejam renováveis e que ajudem a reduzir as emissões de gases de efeito estufa”.

Segundo detalham o CLT é “um dos materiais estruturais com menor pegada de carbono” já que compensa as baixas emissões de CO2 emitidas na sua produção com a quantidade de CO2 que absorve da atmosfera quando é árvore. A isso deve-se somar que, tendo em conta que, à igualdade de peso, a madeira resiste mais que o concreto ou o aço, o CLT permite “a mesma resistência à flexão através de uma estrutura de madeira mais leve”.

Os números de Finsa

Finsa, gigante galego do painel, fechou 2024 com uma faturação de 1.208 milhões, 1,2% abaixo dos 1.223 milhões colhidos no ano anterior. O ebitda recorrente passou de 234,5 milhões de euros a 197,6 milhões enquanto que o resultado de exploração desceu até 126,7 milhões de euros, o que representa uma baixa de 30,2%.

A companhia aumentou seu quadro de funcionários de 3.277 para 3.342 no último ano (95% possui contrato indefinido) e também se dedicou em matéria de investimentos. Em concreto, estes se incrementaram desde os 76 milhões de euros registrados em 2023 até os 83 milhões em 2024.

Comenta el artículo
Avatar

Historias como esta, en su bandeja de entrada cada mañana.

O apúntese a nuestro  canal de Whatsapp

Deixe um comentário