Os EUA lideram o investimento estrangeiro na Galiza este ano devido ao investimento da Alcoa em San Cibrao
A comunidade galega captou até junho 169 milhões de euros provenientes do exterior, dos quais 96,2 são dos Estados Unidos e destinando 75 destes a operações do setor industrial em Lugo

Galiza captou na primeira metade do ano, entre janeiro e junho, investimentos estrangeiros no valor de 169,2 milhões de euros. No entanto, os dados publicados recentemente pela Secretaria de Estado do Comércio sugerem que a origem desses investimentos, em grande parte, vem de um velho conhecido, mais precisamente, da Alcoa. De fato, desse total, os Estados Unidos contribuíram com 96,2 milhões de euros, dos quais 75 milhões de euros foram para a província de Lugo em operações relacionadas com o setor metalúrgico e industrial.
Embora a documentação da Secretaria de Estado do Comércio não especifique de quais empresas esses investimentos procedem, é importante considerar que, na primeira metade do ano, a Alcoa, com sede em Pittsburgh, injetou 75 milhões de euros nas instalações que possui em San Cibrao conforme o acordo alcançado com Ignis EQT, que por sua vez, entrou no capital do complexo lucense com um aporte de 25 milhões de euros.
A operação foi realizada na primavera passada e serviu para injetar 100 milhões de euros nas instalações da A Mariña. Alcoa havia anunciado que contribuiria com 75% dessa quantia e o grupo energético com os 25% restantes, com base na participação de ambos.
Outros países investidores
De acordo com a documentação consultada por Economia Digital Galiza, os Estados Unidos também investiram outros 21,2 milhões de euros que foram direcionados à província de Pontevedra na primeira metade do ano.
Além dos Estados Unidos, destacam-se os 26 milhões de euros provenientes da Itália, 17 milhões de euros captados da Alemanha, 8,5 milhões do Reino Unido e 3,5 milhões da França.
Galiza investe no imobiliário alemão
Por outro lado, entre janeiro e junho deste ano, o investimento galego no exterior alcançou os 124 milhões de euros, destacando 82 milhões de euros na Alemanha e 19,8 milhões em Portugal. O investimento no país alemão foi inteiramente direcionado a atividades imobiliárias.