Orgulhosos de 2,2 milhões de salário mínimo vital
Em vez de analisar por que tantas pessoas precisam de um subsídio para chegar ao fim do mês, o relato oficial o transforma em um "sucesso social".

¡Ei Tecnófilos! O que está acontecendo por aí? Em que tipo de país é possível que o Governo se orgulhe de ter 2,2 milhões de pessoas recebendo um auxílio assistencial para poderem subsistir?, em que cabeça isso é vendido como uma conquista?, desde quando viver do Estado se tornou uma medalha e não um sintoma de falha coletiva? Pois na Espanha, amigos.
Em vez de analisar por que tantas pessoas precisam de um subsídio para chegar ao fim do mês, o discurso oficial o transforma em um “sucesso social”. Como se o objetivo não fosse que cada cidadão tenha um trabalho digno, mas sim que aprenda a sobreviver com o mínimo enquanto o Estado o apadrinha.
E olha que tem truque, porque muitos desses 2,2 milhões que recebem o Rendimento Mínimo Vital também fazem seus bicos por fora. Um trabalhinho sem nota aqui, um bico em dinheiro ali… E assim se fecha o círculo perfeito do acomodamento: auxílio + economia informal = conforto sem compromisso.
O resultado?:
- Falta mão de obra.
- Sobram desculpas.
- A cultura do esforço se evapora.
- E aqueles que carregam o peso pagam a festa.
Enquanto isso, o Governo aplaude. Porque quanto mais você depende, menos você protesta.
E quanto menos você protesta, mais dócil você é. Não é igualdade. É nivelar por baixo. É institucionalizar a mediocridade. É sufocar aquele que empreende para sustentar aquele que se resigna. Isto não é justiça social. É uma armadilha. Uma armadilha em que caímos como país… e da qual alguns não querem sair.
¡Se me tecnologizem!