O Parlamento galego guarda um minuto de silêncio pelo “genocídio” do povo Palestino

Alfonso Rueda pediu que se homenageasse também às vítimas do Hamas e evitou usar a palavra genocídio, que ficou registada na proposta do PSdeG.

O Parlamento da Galiza guardou um minuto de silêncio em memória das vítimas do genocídio cometido por Israel contra o povo palestino. O presidente da Câmara, Miguel Santalices, anunciou no começo do Plenário que havia acordo de todos os grupos para realizar um minuto de silêncio a pedido do PSdeG. Todos os deputados se levantaram e terminaram o minuto com um aplauso.

O texto do PSdeG enviado à Mesa do Parlamento pelo qual se guarda o minuto de silêncio condena “o massacre que está sofrendo o povo palestino” e solicita esta petição “pelas vítimas inocentes do genocídio na Faixa de Gaza e Cisjordânia“. Igualmente, o escrito denuncia o assassinato de 20.000 crianças, além de lares arrasados e “as condições mínimas de vida destruídas”. Também aponta a “profunda injustiça” e a “reiterada violação de direitos humanos básicos”, ao mesmo tempo que pede uma “paz justa e duradoura na região”.

O PP pediu para incluir as vítimas do Hamas

Ainda que o PP galego aceitasse tácitamente o conceito de “genocídio” na proposta socialista, o presidente da Xunta, Alfonso Rueda, evitou pronunciar a palavra em sua intervenção, como vem fazendo até agora, assim como Alberto Núñez Feijóo. Figuras importantes do partido, como Isabel Díaz Ayuso e José Luis Martínez Almeida até se mostraram publicamente contra a afirmação de que Israel esteja perpetrando um genocídio.

Rueda transmitiu, isso sim, sua “repulsa ao que está acontecendo em Gaza”, embora tenha criticado o líder dos socialistas galegos, José Ramón Gómez Besteiro, que “disse não” à proposta dos populares de que esse minuto de silêncio também fosse “pelas vítimas do Hamas”. “Não há vítimas de primeira ou de segunda”, afirmou.

A respeito, o secretário xeral do PSdeG, José Ramón Gómez Besteiro, agradeceu o apoio da Câmara a esta proposta socialista. “Não podemos calar, não podemos permanecer neutros”, afirmou. Além disso, repreendeu a Rueda por não ter pronunciado a palavra genocídio em sua intervenção.

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