Rueda considera os ataques de Israel em Gaza “uma verdadeira selvajaria” que deve “parar quanto antes”
O presidente da Xunta evita o termo genocídio, já que não gera consenso no PP, mas adverte que as palavras técnicas não podem ocultar que estão morrendo "milhares de pessoas"; acredita que os protestos na 'Volta à Espanha' não foram "adequados"

Alfonso Rueda condenou a atuação de Israel em Gaza sem utilizar o termo genocídio, que gera divisão nas suas próprias fileiras, como evidenciam as posturas de, por exemplo, o alcaide de Madrid, José Luis Martínez Almeida, ou a própria presidente da comunidade madrilena, Isabel Díaz Ayuso. O presidente da Xunta, pelo contrário, teve palavras duras para a ofensiva de Israel contra os palestinos, e considerou que o que acontece em Gaza parece-lhe “uma autêntica barbaridade” que “não tem nome” e que “tem que parar o quanto antes”.
“As denominações mais técnicas creio que não podem ocultar o que está acontecendo ali e que estão morrendo milhares de pessoas, e isso deve parar“, argumentou o dirigente galego, evitando outros qualificativos que poderiam ferir sensibilidades no seu próprio partido.
Crítico com os protestos
Após esta particular condena, Rueda voltou às linhas argumentativas de Génova e mostrou-se crítico com os protestos que ocorreram durante a Volta a Espanha e que obrigaram a mudar o percurso de várias etapas. O líder do PP galego acredita que os “métodos” que algumas pessoas estão utilizando para protestar contra “as milhares de mortes” em Gaza “não são, de modo algum, os adequados”. Também reprovou a atitude de Pedro Sánchez, pois, a seu ver, apoia essas protestas de maneira “irresponsável”.