O avanço do fogo em direção aos núcleos urbanos e o vento complicam o trabalho das equipes de extinção em Ourense.

O serviço de prevenção de incêndios florestais em Ourense expressou sua preocupação com “os ventos mutáveis que têm empurrado os incêndios para as áreas dos povoados” e a proximidade do fogo aos núcleos urbanos em um novo dia de incêndios na província.

Assim indicou a chefe de serviço, Sandra Martínez, que mencionou que há “incêndios de certa magnitude que ainda não estão controlados, que se está trabalhando para sua extinção e alguns deles têm uma complexidade adicional”, explicou Martínez do CECOP de Ourense.

Especificamente, ela apontou o incêndio em Chandrexa de Queixa, que devido ao vento está obrigando-os a “concentrar-se na proteção dos núcleos populacionais que estão na frente do incêndio” e a tentar “estabelecer linhas de controle o mais rápido possível”.

Em relação ao incêndio em Maceda, também estão sendo realizadas tarefas de proteção, embora sua evolução “seja mais favorável e esteja pendente de estabilização”. O mesmo acontece em A Mezquita, onde trabalham num plano de extinção que “acreditam que nos próximos dias pode permitir sua estabilização”.

Além disso, ela destacou a situação “complexa” em Oímbra, já que é um incêndio que “tem muitos núcleos populacionais dispersos”, com populações que abrigam um número de pessoas “muito mais elevado” do que na zona norte. Além disso, sofreu “ventos fortes que mudavam de oeste para este” e que obrigaram as forças a “saltar de uma aldeia para outra”.

“Estamos tentando nos antecipar o máximo possível coordenados com todos os dispositivos de segurança, Guarda Civil, Polícia, bombeiros que estão nos ajudando e estão executando essas medidas, que na maioria dos casos estão sendo confinamentos”, apontou Martínez.

Com tudo isso, ela agradeceu o trabalho de todas as pessoas envolvidas, tanto do serviço de incêndios quanto de outros organismos, e que “estão dando muito mais do cem por cento”.