Rueda pede “consenso” a BNG e PSdeG, mas diz que “não me surpreenderam nesta onda de incêndios”

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Alfonso Rueda fará um balanço da gestão da onda de incêndios em sua aparição na primeira sessão ordinária do período de sessões, prevista para os dias 9 e 10 de setembro, à qual trará “propostas para o futuro”.

O presidente da Xunta pediu “consenso” a uma oposição que ele viu “bastante desconectada” nestas semanas. Conforme ele mencionou, se se limitarem ao “desgaste político e nada mais”, será “a oposição de sempre”.

O governante galego apontou que “não esperavam” que ele fosse ao Pazo do Hórreo “por iniciativa própria”. Também argumentou que agora “falam em criar uma comissão” que, se realizada, “também diriam que estava distorcida, como a anterior”.

“Já sabemos o que há. A oposição não me surpreendeu nesta onda de incêndios”, afirmou, antes de criticar que sua presença “poderia ter sido melhorada”. “Sempre digo que seriam muito bem-vindos no centro de coordenação. Mas ninguém apareceu, nem para dar ânimo, nem para perguntar como estavam as coisas”, lamentou e com o BNG no foco reclamou que ao governo central não se fez “nenhuma crítica pela demora em enviar recursos ou mais exigências”.

Sobre as críticas feitas pelo ministro dos Transportes, Óscar Puente, à gestão por parte da Xunta e de outras administrações autônomas dirigidas pelo PP, ele recusou prestar atenção a quem “vê os incêndios de relance, quem continua pensando que é uma boa ideia a luta política contínua”.

“Como eu estive no dia a dia que foi bastante difícil acredito que devemos superar essas coisas, sinceramente. Aquele que vê os incêndios como uma oportunidade de luta, que continue fazendo, mas comigo que não conte”, concluiu.