A disputa da nova Atunlo: coloca à venda metade de uma planta em Portugal com o protesto do seu sócio
Frigoríficos Cambados, participada a 100% por Atunlo O Grove, oferta 50% da Central Lomera Portuguesa e rejeita a oferta inicial da Marfrío, proprietária da outra parte
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A sociedade Frigoríficos de Cambados, participada a 100% por Atunlo O Grove, iniciou o processo de venda de 50% das participações sociais das quais é proprietária na sociedade Central Lomera Portuguesa, situada em Vilanova de Cerveira, no Norte de Portugal.
A firma colocou à venda a sua participação na Central Lomera Portuguesa após o Tribunal Mercantil Nº3 de Pontevedra ter aprovado a oferta econômica apresentada pela sociedade Mare Investimentos e Imóveis (Grupo Coper), para adquirir 65% de Atunlo O Grove.
Três ofertas
Frigoríficos de Cambados deu o mandato de venda correspondente com o objetivo de procurar um preço adequado à sua participação, considerando uma avaliação baseada na cotação de mercado e nos dados econômicos da sociedade, informaram a Europa Press fontes próximas à companhia.
Até o momento, receberam três ofertas firmes. A apresentada por Produtos Alimentares e Pescas, Pralisa (grupo Marfrío), titular dos outros 50%, por 1,4 milhões de euros, foi rejeitada por Frigoríficos de Cambados por estar muito abaixo do valor da sua participação.
Além disso, revela que recebeu duas ofertas firmes adicionais por um montante superior. Por outro lado, outras empresas expressaram formalmente seu interesse na compra da totalidade da Central Lomera Portuguesa. Uma delas, através da entrega de uma oferta vinculante por suas participações a todos os sócios (Frigoríficos de Cambados e Pralisa).
Grupo Coper
A aquisição de Mare por 65% da sociedade Atunlo O Grove fixa-se em um preço de 500.000 euros mais 40% do preço pago pela transmissão de 50% das participações que Frigoríficos Cambados detém por sua vez sobre o capital social da Central Lomera Portuguesa.
O Grupo Coper (Comercial Pernas), é uma empresa familiar que aposta em desenvolver sua atividade industrial em Galiza e no ânimo de reerguer as antigas plantas de Atunlo graças ao seu conhecimento de mercado, canais de abastecimento, e sua longa experiência no setor, contando com o apoio dos trabalhadores e dos sindicatos.
