Abanca recompra 375 milhões em participações preferenciais
A entidade presidida por Juan Carlos Escotet também anuncia a sua previsão de realizar uma nova emissão deste mesmo tipo no valor de 500 milhões de euros

Abanca volta a mexer no mercado de renda fixa. A entidade presidida por Juan Carlos Escotet anuncio sua intenção de recomprar uma emissão de participações preferenciais de 375 milhões de euros realizada em janeiro de 2021, segundo informou à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).
O objetivo da entidade é recomprar todas as participações preferenciais nas mãos dos detentores do bônus e amortizá-las posteriormente. Com este movimento, Abanca pretende gerir de forma eficiente a posição de capital de nível 1 (capital tier 1), melhorar o perfil da dívida e otimizar os custos futuros com juros. Além disso, a recompra também providenciará liquidez aos detentores cujas participações forem aceitas na oferta.
O preço a pagar pelas participações preferenciais ofertadas será de 101% do montante principal das participações, ou seja, pagará 202.000 euros por 200.000 euros do montante principal.
Também pagará um montante igual ou qualquer remuneração devengada e não paga até a data de liquidação, a qual não se espera que seja posterior a 19 de setembro, a menos que canceladas as remunerações correspondentes a esse período.
Nova emissão de 500 milhões
Em paralelo, Abanca anunciou no mesmo comunicado sua intenção de efetuar uma nova emissão de participações preferenciais perpétuas por um montante de 500 milhões de euros.
O banco indica que o detentor das atuais participações pode receber prioridade na hora de comprar bônus da nova emissão, embora “a critério exclusivo e absoluto” da entidade.