Os contratos da Monbus investigados por Competência no transporte escolar superam os 20 milhões

A Comissão Galega da Concorrência tornou público outro conjunto de resoluções nas quais rejeita os recursos apresentados por Monbus para tentar encerrar o processo sancionatório aberto contra a matriz e uma dúzia de subsidiárias do grupo. A entidade presidida por Ignacio López Chaves investiga possíveis manipulações no concurso do ônibus escolar da Xunta, o mais importante que o Governo galego licita em matéria de transporte, após as linhas regulares de passageiros por estrada. O grupo de Raúl López ganhou 28 dos 57 lotes nos quais a Consellería de Educação distribuiu 1.586 rotas, mas agora está sob o foco da Concorrência por possíveis práticas colusivas na formação das UTEs com as quais apresentou suas propostas.

As impugnações de Monbus e as respostas, todas desfavoráveis, do organismo vinculado ao Instituto Galego do Consumo permitem delimitar o alcance da investigação, que engloba pelo menos três lotes na província da Corunha e outros sete na província de Pontevedra. Estes contratos foram adjudicados em 2021 por um preço conjunto de 16,4 milhões. No entanto, seu valor é maior, pois eram prorrogáveis pela Xunta por mais dois cursos e o pagamento poderia aumentar até 20% sobre a oferta inicial. Assim, o valor real superaria amplamente os 20 milhões.