Sacyr impõe-se a San José e Pontes no novo hospital de Cáceres, um contrato de 190 milhões
O grupo de Jacinto Rey obteve a terceira maior pontuação na Junta da Extremadura e Puentes, integrada numa aliança liderada por Avintia, apresentou a quarta oferta mais valorizada
A maior obra sanitária da Junta de Estremadura já tem quem a construa. E não será uma empresa galega, apesar de duas das maiores do setor, San José e Grupo Puentes, competirem pelo contrato. Contudo, foi a aliança formada por Sacyr e a construtora extremenha Gévora que obteve a melhor avaliação no concurso do Serviço Estremenho de Saúde.
A UTE liderada pelo grupo presidido por Manuel Manrique encarregar-se-á da segunda fase do Hospital de Cáceres, que praticamente triplicará o espaço construído. As obras, que exigirão reformar parte do complexo atual, acrescentarão às instalações 431 novas camas, 10 salas de operações, 20 boxes de UCI e 182 consultas externas. Além disso, ampliarão o equipamento de radiodiagnósticos, com duas salas de ressonâncias magnéticas, quatro de raios X e outras duas para TAC.
San José, medalha de bronze
Isso tudo custará 188,7 milhões, que foi o preço oferecido por Sacyr e Gévora no confronto. A UTE atingiu 95,3 pontos no processo de avaliação de propostas, superando a Acciona, segunda classificada com 93,1 pontos. As construtoras galegas ficaram um pouco mais para trás. Não muito. San José foi terceira com uma pontuação de 91,27. A companhia de Jacinto Rey competia em aliança com Magenta. A oferta de Puentes y Calzadas foi a quarta mais valorada com 90,3 pontos. A empresa controlada pelo grupo chinês CCCC competia numa UTE liderada por Avintia, que também incluía Sevilla Nevado.
Mais atrás ficaram algumas das grandes construtoras espanholas, como Dragados, a filial do grupo de Florentino Pérez, Ferrovial ou OHLA, todas abaixo dos 90 pontos (OHLA muito abaixo, já que não chegou nem a 60).
O prazo para a execução do contrato é de 42 meses. Além da ampliação do hospital mencionada, construir-se-á também uma residência para familiares com 30 quartos, anexa às instalações. A atuação também contempla a criação de uma base de emergências mista, com espaço para ambulâncias e helicóptero. Para isso será necessário habilitar um edifício de serviços, hangar, estacionamentos e heliporto.