Besteiro denuncia a “incompetência” da Xunta na gestão dos incêndios e exige responsabilidades.

José Ramón Gómez Besteiro, líder dos socialistas galegos, apontou que na próxima sessão de Alfonso Rueda no plenário do dia 9 de setembro no Parlamento deverão ser abordadas as “responsabilidades políticas” pela gestão dos incêndios deste verão, que caracterizou como incompetente e descoordenada.

Assim o transmitiu, em declarações aos meios, durante uma visita ao edifício de O Vello Cárcere de Lugo, para apoiar sua candidatura como Lugar de Memória.

Besteiro referiu-se a essa sessão do presidente Rueda e advertiu: “É o momento de falar de responsabilidades políticas”. Além disso, antecipou algumas das questões que o PSdeG colocará sobre a mesa nessa ocasião no Parlamento, referindo-se a “o que deveria ter sido feito e não foi, sobre o grau de coordenação que houve, o número de efetivos que foram mobilizados e, sobretudo, se apresentará um compilado desses 17 anos do Partido Popular à frente da gestão de incêndios”.

Explicações não válidas

Para o líder dos socialistas galegos, as explicações dadas até agora não são válidas e recordou, sobre a existência de incêndios de quinta e sexta geração, que “essa possibilidade já a conhecíamos todos desde o ano de 2020 ou 2022”. Igualmente, acusou o governo galego de se abrigar sob o manto “da trama incendiária”, destacando que “o Partido Popular, quando não é capaz de resolver um problema, sempre procura a quem culpar”.

Ao censurar outros dos argumentos de Rueda, como a falta de meios ou que eram “incêndios impossíveis de apagar”, Gómez Besteiro enfatizou que, na opinião dos socialistas, ocorreu “incompetência e descoordenação” na gestão dos incêndios.