O PIB galego cresceu 2,8% no primeiro trimestre, ao mesmo ritmo que a Espanha, segundo o Fórum Econômico.

O relatório conjuntural destaca um crescimento agregado do PIB galego caracterizado pelo "equilíbrio", com uma contribuição positiva da demanda externa ligeiramente superior à interna.

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu na comunidade 2,8% no primeiro trimestre de 2025, ao mesmo ritmo que a Espanha, conforme destaca o Fórum Econômico da Galícia. Em ambos os casos, mais de um ponto acima do avanço de 1,6% na UE.

Por outro lado, a economia galega cresceu 0,9% em comparação com os três meses anteriores, três décimos acima do país e do âmbito europeu.

Assim consta no informe de conjuntura elaborado por Santiago Lago, Patricio Sánchez e José Francisco Armesto, com a coordenação do economista Fernando González Laxe.

O informe destaca um crescimento agregado do PIB galego caracterizado por “o equilíbrio”, com uma contribuição positiva da demanda externa ligeiramente superior à interna (1,6 e 1,2 pontos, respectivamente). Em contrapartida, tanto na economia espanhola como na europeia, é a demanda interna que explica todo o crescimento econômico.

Desaceleração do gasto em consumo final

No entanto, a economia galega mostra “uma importante desaceleração” do gasto em consumo final, devido ao menor dinamismo do gasto público: o crescimento do consumo privado na Espanha é de 3,8%, em frente a 0,4% na Galícia.

As exportações galegas aumentam 2,2%, enquanto as importações se contraem 0,7%. França, Portugal e Itália são os principais destinos das vendas galegas ao exterior. Por sua parte, 43,1% das compras provêm da Europa.

Do ponto de vista da oferta, o forte dinamismo da indústria manufatureira e da construção, assim como o crescimento do setor primário definem o comportamento da economia galega no primeiro trimestre de 2025 em relação à média do Estado. De

A distribuição da renda é outra das variáveis macroeconômicas analisadas por este informe. Os especialistas destacam duas magnitudes: a remuneração dos assalariados (RANA) e o excedente bruto de exploração (EBE). Nesse sentido, a mencionada evolução no ritmo de crescimento da economia galega traduz-se numa melhora de ambos os indicadores, ainda que com uma intensidade desigual: no último trimestre de 2024 (último dado disponível) o incremento de 6,1% do PIB nominal traduz-se num crescimento de 3,7% na primeira e de 7,4% na segunda.

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